Ergonomia e produtividade na atividade florestal: um estudo longitudinal

Este projeto de pesquisa propõe um estudo longitudinal com o objetivo de investigar a relação entre ergonomia e produtividade na atividade florestal ao longo do tempo. A atividade florestal é conhecida por apresentar desafios ergonômicos devido às condições de trabalho físico extenuante, exposição a ruído, vibração e outros fatores ambientais. Compreender como intervenções ergonômicas podem influenciar a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores nesse contexto é crucial para promover ambientes de trabalho mais seguros e eficientes.

Determinação das melhorias do índice de qualidade de vida no trabalho florestal após a mecanização das atividades de silvicultura e colheita

A situação do trabalho no setor florestal expressa múltiplas características com implicações sobre a saúde e segurança do trabalhador dentre outras: vulnerabilidade do contrato e do vínculo, fraca ou nenhuma proteção social, baixo nível de renda, exposição às elevadas cargas de trabalho, repetitividade e riscos ambientais presentes, os quais associados ou isoladamente, afetam a qualidade de vida no trabalho (QVT). Condições de trabalho dignas asseguram produtividade e valor ético, sendo que um dos grandes desafios vivenciados pelas empresas na atualidade é a necessidade de responder à demanda de seus trabalhadores em relação a uma melhor qualidade de vida. O grande capital de qualquer organização é representado por pessoas capazes, aptas, sadias, equilibradas, criativas, íntegras e motivadas, não sendo diferente no setor florestal. A expressão QVT representa uma ligação direta com as condições em que trabalham os empregados de uma empresa com a satisfação das necessidades do homem, levando-se em consideração os aspectos de satisfação no cargo e o trabalho humanizado. Desta forma, este estudo objetiva avaliar os índices de QVT junto aos trabalhadores florestais que desenvolvem as atividades de silvicultura e colheita de modo manual e mecanizado, de forma a quantificar os ganhos advindos da mecanização das atividades, além de determinar se tais ganhos são satisfatórios ou ainda são necessárias novas ações para melhoria da QVT.